A todo momento ouvimos e percebemos que o mundo mudou. As coisas não são
mais como eram antigamente. Nem tão antigamente assim. Não são mais
como eram há 5 ou 10 anos.
Será
que no dia a dia já percebemos isto e procuramos nos atualizar ou ainda
“lutamos” contra as inevitáveis mudanças? O fato é que existem pessoas
com uma maior facilidade para atuar com as mudanças. São os chamados
agentes. Eles não apenas participam. Eles promovem as mudanças. Um
segundo grupo, é o famoso “Maria vai com as outras” ou tanto faz como
tanto fez. Eles tendem a participar das mudanças de modo passivo. Se não
ajudam muito, também pouco atrapalham. São os chamados negligentes.
Existe
ainda um terceiro grupo que é o “contra por princípio”. Ele nem sabe ao
certo como serão as mudanças, mas certamente são contra. Estes são os
chamados resistentes.
Não
adianta procurar uma empresa ou uma família, onde todos pertencem a um
ou outro grupo. Vai ser muito difícil você encontrar algo assim. Isto
porque os grupos sociais, quer sejam em empresas, amigos, colegas,
vizinhos, clubes, geralmente possuem pessoas dos três grupos. É
estatístico. Os grupos ou equipes de trabalho normalmente são formados
por 20% de agentes, 50% de negligentes e 30% de resistentes ou reagentes
como preferem alguns.
E
por que é importante saber isto? Simples. Muitos líderes, no intuito de
agregar os seus colaboradores num objetivo comum, começam a trabalhar
inicialmente com os reagentes, acreditando que terão a resistência
diminuída em relação às mudanças, novas ideias ou projetos que pretendem
implementar. Com isto perdem muito tempo no convencimento destes
colaboradores e deixam de agregar um número maior de pessoas que
pudessem contribuir de forma mais produtiva com as mudanças. Se você é
um líder, além dos agentes como você, puxe para o seu lado os
negligentes e aumente a massa crítica. Amplie o número de pessoas que
acreditam nas mudanças e estão dispostas a ajudar. Quanto mais rápido
você conseguir cooptar um negligente, mais rapidamente as mudanças serão
colocadas em prática.
Num
primeiro momento, “isole” os reagentes. Eles precisam de um tempo maior
para acreditar e participar ativamente das mudanças. Na medida em que
eles perceberem que o projeto é para valer, eles começam a entender que
elas podem ser boas e passam eles mesmos a procurar mais informações.
Neste momento, muitos deles também passarão a apoiar os projetos. Alguns
ainda serão contra e deixarão a empresa, ou tentarão minar as mudanças.
De qualquer modo, elas já avançaram muito e será mais difícil para um
número menor de colaboradores dificultar ou emperrar as mudanças.
Lembre-se,
os reagentes existem em qualquer empresa e não são “do mal” ou
profissionais menos qualificados. São pessoas que precisam, por
características suas, de mais tempo ou conhecimento sobre determinados
assuntos para poder acreditar. Eles são importantes, sem dúvida. Apenas
precisamos contar com eles no momento certo. Quando eles acreditam em
algo, são muito firmes e procuram fazer o melhor. Vamos dar a eles o
tempo certo para que eles possam ajudar. Até lá, caminhe o máximo que
puder sem eles. Você vai ganhar muito em tempo e produtividade.
Sucesso!!
Por Airton Carlini - Blog do Management
Fonte: Exame.com
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