Candidato deve valorizar as competências adquiridas.
Programas ajudam candidatos a identificar as habilidades.
Da mesma forma, o governo de São Paulo tem o programa Time do Emprego, que prepara o empregado na busca da recolocação no mercado de trabalho (veja mais informações abaixo).
Além disso, segundo Flávia, a identificação das habilidades pode ajudar o candidato a se “vender” melhor na entrevista e a saber que tipo de vaga deseja.
“Nós percebíamos que muita gente que procura emprego não consegue logo, e não é por falta de qualificação. A pessoa vai na entrevista e diz que quer qualquer vaga, por exemplo. Isso não é bem visto nas empresas.”
“Quem está desempregado tem que ter uma meta de emprego, que vaga quer, por que quer, não simplesmente procurar por procurar, nem aceitar qualquer coisa”, afirma.
Segundo ela, as habilidades são a base da estratégia que o profissional pode usar para conseguir um novo emprego.
A supervisora dá o exemplo de uma recepcionista, que, além de receber ligações ou fazer crachás, pode receber e dar apoio aos clientes, identificar as necessidades das pessoas que vão ao local, organizar a agenda dos funcionários, competências que podem ser usadas em outro tipo de cargo, o que aumenta as chances de conseguir um emprego.
Flávia diz que uma dona de casa que decide procurar emprego
também pode usar suas habilidades para arrumar um emprego.
“É um trabalho muito grande cuidar de uma casa, ela planeja o que vai fazer durante a semana, as tarefas diárias para casa, o que vai comprar, quanto pode gastar, pensa na comida que ela vai fazer. Ela pode colocar isso no currículo. São habilidades de planejamento, de gestão, financeiras, de organização e de relacionamento”, explica.
Sanchez recomenda que o trabalhador faça uma análise das oportunidades que já teve e um inventário das suas habilidades adquiridas para que ele possa descobrir que outros tipos de ocupação ele pode exercer.
“Não importa o cargo que a pessoa teve, mas as habilidades adquiridas em qualquer ocupação”, diz. De acordo com ele, o programa Time do Emprego ajuda a resgatar as habilidades dos trabalhadores.
Segundo ela, em empresas pequenas, é comum um funcionário ter um cargo mas exercer atribuições além das que estão previstas naquela função. “Por exemplo, a recepcionista atende o cliente, resolve conflitos, faz pagamentos. Aí pode migrar depois para cargos de assistente financeiro e administrativo”, exemplifica.
Mas, segundo a consultora, o candidato deve ressaltar todas essas novas habilidades no currículo e nas entrevistas.
"Em um futuro muito próximo as empresas pagarão aos seus funcionários não mais salários fixos ou comissões, mas por seu desempenho e habilidade em lidar com os mais variados obstáculos. Este é mais um motivo para que o profissional ponha em prática as habilidades e competências”, prevê Flávia.
Fonte: G1.com
Programas ajudam candidatos a identificar as habilidades.
Estratégia
A prefeitura de São Paulo, por meio dos Centros de Apoio ao
Trabalho, oferece oficinas sobre habilidades, para que os
trabalhadores desempregados consigam identificá-las. “Procuramos
mostrar que ele tem habilidades, que ele não é só o seu cargo.
São habilidades que ele tem e muitas vezes nem sabe”, diz.Da mesma forma, o governo de São Paulo tem o programa Time do Emprego, que prepara o empregado na busca da recolocação no mercado de trabalho (veja mais informações abaixo).
Além disso, segundo Flávia, a identificação das habilidades pode ajudar o candidato a se “vender” melhor na entrevista e a saber que tipo de vaga deseja.
“Nós percebíamos que muita gente que procura emprego não consegue logo, e não é por falta de qualificação. A pessoa vai na entrevista e diz que quer qualquer vaga, por exemplo. Isso não é bem visto nas empresas.”
“Quem está desempregado tem que ter uma meta de emprego, que vaga quer, por que quer, não simplesmente procurar por procurar, nem aceitar qualquer coisa”, afirma.
Segundo ela, as habilidades são a base da estratégia que o profissional pode usar para conseguir um novo emprego.
A supervisora dá o exemplo de uma recepcionista, que, além de receber ligações ou fazer crachás, pode receber e dar apoio aos clientes, identificar as necessidades das pessoas que vão ao local, organizar a agenda dos funcionários, competências que podem ser usadas em outro tipo de cargo, o que aumenta as chances de conseguir um emprego.
“É um trabalho muito grande cuidar de uma casa, ela planeja o que vai fazer durante a semana, as tarefas diárias para casa, o que vai comprar, quanto pode gastar, pensa na comida que ela vai fazer. Ela pode colocar isso no currículo. São habilidades de planejamento, de gestão, financeiras, de organização e de relacionamento”, explica.
Multidisciplinar
Para Juan Carlos Danz Sanchez, coordenador do Programa Estadual
de Qualificação Profissional do governo de São Paulo, é
importante que o trabalhador perceba que ele é mais procurado se
tiver características multidisciplinares. “Adquirir novas
habilidades é muito importante e aumenta as chances de arrumar
novas oportunidades”.Sanchez recomenda que o trabalhador faça uma análise das oportunidades que já teve e um inventário das suas habilidades adquiridas para que ele possa descobrir que outros tipos de ocupação ele pode exercer.
“Não importa o cargo que a pessoa teve, mas as habilidades adquiridas em qualquer ocupação”, diz. De acordo com ele, o programa Time do Emprego ajuda a resgatar as habilidades dos trabalhadores.
Novas responsabilidades
Para Melina Graf, gerente de planejamento de carreira da Ricardo
Xavier Recursos Humanos, não basta o candidato ter diplomas e
falar outros idiomas. Ele tem que assumir riscos,
responsabilidades novas, estar aberto a fazer coisas diferentes
do que está previsto na sua função. “A pessoa acaba vendo o que
ela é capaz de fazer e se está agregando novas habilidades”.Segundo ela, em empresas pequenas, é comum um funcionário ter um cargo mas exercer atribuições além das que estão previstas naquela função. “Por exemplo, a recepcionista atende o cliente, resolve conflitos, faz pagamentos. Aí pode migrar depois para cargos de assistente financeiro e administrativo”, exemplifica.
Mas, segundo a consultora, o candidato deve ressaltar todas essas novas habilidades no currículo e nas entrevistas.
"Em um futuro muito próximo as empresas pagarão aos seus funcionários não mais salários fixos ou comissões, mas por seu desempenho e habilidade em lidar com os mais variados obstáculos. Este é mais um motivo para que o profissional ponha em prática as habilidades e competências”, prevê Flávia.
Fonte: G1.com
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