De acordo com o profissional, o recurso favorece o
networking dos profissionais e ainda alivia o estresse
Um recente levantamento da Gentis Panel, com 1.709
trabalhadores, revelou que 55% dos executivos consultados são a favor do acesso
às redes sociais no trabalho. Em contrapartida, 29% dos profissionais
brasileiros entrevistados se mostraram contra o uso destas redes no horário de
trabalho.
E ao que parece, o uso de sites de relacionamento
durante o expediente parece ter bons benefícios, ao menos segundo a opinião de
Leandro Kenski, CEO da Media Factory, empresa especializada em marketing
digital. "As redes sociais têm se mostrado uma excelente ferramenta de
engajamento com clientes e potenciais consumidores".
De acordo com o profissional, o recurso favorece o
networking dos profissionais, possibilita a geração de novos negócios à
empresa, promove a socialização dos funcionários e ainda alivia o estresse.
Segundo a pesquisa, tais itens tiveram menções de,
respectivamente, 80,30%, 59% e 43% dos entrevistados.
Opinião pública
A importância do que é falado nas redes sociais
também foi mencionada por 43% dos consultados, que justificaram o uso dos sites
de relacionamento para que os colaboradores possam ficar por dentro do que é
falado sobre a empresa na web.
“No mercado B2B, as empresas podem desenvolver sua
rede de fornecedores, parceiros e clientes de maneira simples e efetiva”,
acrescenta Kenski.
O problema, no entanto, é que nem todas as
companhias pensam assim. Segundo o levantamento, aproximadamente 63% das
empresas têm algum regulamento quanto ao uso de redes sociais no ambiente de
trabalho. Já 26% informaram não haver regulamento em suas empresas.
Não pode!
Entre os pesquisados que são contra as redes
sociais no trabalho, 94% apontam que as pessoas não conseguem separar a vida
profissional de assuntos pessoais. Já outros 31% afirmam que as redes facilitam
o vazamento de informações confidenciais para pessoas indevidas, enquanto 30%
acreditam que os sites são fonte de informação desnecessária para o trabalho.
O estudo aponta ainda que 30% também acreditam que
as redes sociais aumentam o risco de exposição indevida da marca, já que muitos
pronunciamentos indevidos são causados por funcionários que não estão
autorizados a falar em nome da empresa.
NOTÍCIA
DO DIA 15/03/2012
FONTE: INFOMONEY
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