sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ter e Querer Experiência Profissional


Cópia adaptada da redação realizada na manhã do dia 25/05/2011, durante aplicação avaliação prática em uma consultoria do Centro do Rio de Janeiro.

Por Ligia Helena Cruz de Paula Rosa



Para muitos, ter experiência resume-se basicamente a cursos, certificados e registros em CTPS, para outros, experiência consiste em adquirir bagagem, absorver o aprendizado tanto na teoria quanto na prática, pois, em diversas situações, há pessoas com aparente, larga experiência profissional nem sempre são capazes de absorver e/ou compartilhar seus conhecimentos e habilidades, que vários outras, com menor tempo de vivência e até menos estudos.
Atualmente fala-se muito em vagas sobrando no mercado, embora o número de desempregados seja superior às oportunidades oferecidas, por falta de qualificação profissional. Mas, lembrando que apesar de vivermos em um mundo “globalizado”, as oportunidades ainda não são iguais a todos e com isso, do mesmo modo que os trabalhadores precisam “correr atrás” para estarem em acordo com as exigências cada vez maiores em várias partes do mundo, os empresários também necessitam ceder em algumas ocasiões e proporcionar condições aos trabalhadores para serem mais bem qualificados e atenderem às necessidades das organizações. Conquistando maior respeito, conhecimentos e oportunidades de mostrarem seus valores e competências.
Devemos salientar que, experiência é algo intangível e variável em cada indivíduo e por essa razão, não pode ser medida apenas em tempo e/ou papéis (meses, anos, certificados, CTPS), pois, em nossa sociedade é bem comum conhecermos pessoas que possuem experiência em várias áreas profissionais e não tem como comprovar – (graças ao “famoso” desvio de função, tão livremente praticado por empresas) – perdendo a possibilidade de conquistarem novas e melhores oportunidades de trabalho, mesmo realizando cursos referentes essas profissões não comprovadas. As empresas poderiam no processo seletivo mais questões situacionais em suas dinâmicas, aplicar mais testes práticos, além de contarem com referências pessoais / profissionais, certificados e registros em CTPS e com isso garantirem meios de selecionarem bons candidatos com capacidade e competência desejáveis, sem deixar de investir no mesmo após seu ingresso na organização.
Não basta apenas o cidadão ter que especializar-se, nem somente os governantes voltarem seus olhos aos cidadãos disponíveis e em atividade no mercado, assim como, somente os empresários do setor privado buscar alternativas para flexibilizarem as condutas de contratação; É preciso a realização de um trabalho em conjunto, favorecendo da classe mais baixa à média que muitas vezes, deseja, mas não pode arcar com os custos de cursos profissionalizantes, estudos universitários e posteriores, nem mesmo com viagens ao exterior para “alavancarem” seus currículos, como aprimorar as condições dos mais favorecidos, ganhando todos dessa forma; Governo, empresas e trabalhadores.

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