Profissionais, por outro lado, não se incomodam em ter uma relação com algum colega. Veja como se comportar se acontecer com você
Infomoney
Envolver-se amorosamente com alguém do trabalho é mais comum do que se pensa, mas muitas empresas não aceitam o romance. Pesquisa da Trabalhando.com aponta que 56% das empresas ainda proíbem o namoro entre os funcionários. O medo é que o relacionamento impeça tomadas de decisões mais racionais e prejudique a produtividade.
“Quando as pessoas estão envolvidas amorosamente, existe uma certa falta de objetividade”, explica o diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg. “No Brasil, como as pessoas são mais próximas, essa proibição é mais comum do que em outros países”, considera.
A pesquisa, que ouviu 30 empresas e 300 profissionais, ainda aponta que 44% das instituições aceitam a relação, desde que ela não influencie no trabalho do casal. “Se o romance for de pessoas da mesma área, essa relação é insustentável”, acredita Grinberg.
Regimentos e normas que proíbam expressamente a relação entre funcionários de uma mesma empresa não são comuns, na avaliação do advogado em Direito Trabalhista, Arthur Cahen. Ele explica que não há nada na legislação vigente que trate sobre o tema. “As empresas podem instituir regimentos internos. Via de regra, existe a tendência de não se proibir essa relação, o que era bem comum no passado”, afirma.
Romance no ar
Enquanto a maioria das empresas consultadas para a pesquisa diz proibir o romance, boa parte dos profissionais não se importa em ter um.
O estudo aponta que 32% deles afirmam já ter tido um relacionamento afetivo com um colega e 22% afirmaram não ter se relacionado por não terem encontrado ninguém interessante, mas que, se fosse o caso, se relacionariam sem problemas.
Outros 46% dos profissionais entrevistados disseram que jamais teriam esse tipo de relacionamento, por acreditarem que o romance prejudicaria o foco.
Caso a empresa proíba o namoro expressamente, é preciso que os profissionais adotem cuidados. Primeiro porque, conforme explica Cahen, apesar de a legislação não prever proibições desse tipo, caso o casal seja pego namorando dentro da empresa, ele estará infringindo regras internas que podem levar até a demissão por justa causa, dependendo da gravidade da infração.
Por outro lado, segundo Grinberg, é preciso que as empresas deixem clara sua política com relação ao tema. “A empresa deve explicar ao candidato, já na hora da contratação, que, de acordo com as normas internas, esse tipo de relação não é permitida, assim, é possível evitar transtornos futuros para ambas as partes”, diz.
Comportamento
Independentemente da proibição ou das empresas, os profissionais que têm um relacionamento com o colega de trabalho devem manter a discrição, para evitar problemas na carreira, de acordo com a consultora de etiqueta corporativa, Renata Melo. “No começo, é melhor manter o sigilo”, afirma. Esse comportamento é indicado mesmo quando a empresa não proíbe o namoro. “É melhor esperar para ver se o relacionamento ficará mais sério”, afirma.
Nesse caso, o ideal é abrir o jogo para a liderança ou para o departamento de Recursos Humanos, porque é possível um remanejamento de área, no caso de o casal atuar no mesmo departamento, ou mesmo um remanejamento de unidades da empresa.
Agora nos casos em que há proibição, a discrição deve se manter ao máximo. “É bom separar o que é trabalho e o que é namoro”, aconselha Renata. “O melhor é não ficar falando da intimidade dentro da empresa”.
Ela ainda afirma que essa discrição deve se estender mesmo em momentos como o horário do almoço. “Não é porque vocês estão juntos que é preciso ficar junto o tempo todo. Então, almoce com outras pessoas, converse com outras pessoas da empresa”, aconselha.
Se o casal trabalhar no mesmo departamento, evite utilizar os equipamentos da empresa para trocar mensagens apaixonadas, não troque olhares ou bilhetinhos e esqueça o apelido carinhoso no horário comercial. Não pega bem e só gera fofoca maldosas. “Lembre-se de que sempre tem alguém monitorando, ainda que de longe”.
“Quando as pessoas estão envolvidas amorosamente, existe uma certa falta de objetividade”, explica o diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg. “No Brasil, como as pessoas são mais próximas, essa proibição é mais comum do que em outros países”, considera.
A pesquisa, que ouviu 30 empresas e 300 profissionais, ainda aponta que 44% das instituições aceitam a relação, desde que ela não influencie no trabalho do casal. “Se o romance for de pessoas da mesma área, essa relação é insustentável”, acredita Grinberg.
Regimentos e normas que proíbam expressamente a relação entre funcionários de uma mesma empresa não são comuns, na avaliação do advogado em Direito Trabalhista, Arthur Cahen. Ele explica que não há nada na legislação vigente que trate sobre o tema. “As empresas podem instituir regimentos internos. Via de regra, existe a tendência de não se proibir essa relação, o que era bem comum no passado”, afirma.
Romance no ar
Enquanto a maioria das empresas consultadas para a pesquisa diz proibir o romance, boa parte dos profissionais não se importa em ter um.
O estudo aponta que 32% deles afirmam já ter tido um relacionamento afetivo com um colega e 22% afirmaram não ter se relacionado por não terem encontrado ninguém interessante, mas que, se fosse o caso, se relacionariam sem problemas.
Outros 46% dos profissionais entrevistados disseram que jamais teriam esse tipo de relacionamento, por acreditarem que o romance prejudicaria o foco.
Caso a empresa proíba o namoro expressamente, é preciso que os profissionais adotem cuidados. Primeiro porque, conforme explica Cahen, apesar de a legislação não prever proibições desse tipo, caso o casal seja pego namorando dentro da empresa, ele estará infringindo regras internas que podem levar até a demissão por justa causa, dependendo da gravidade da infração.
Por outro lado, segundo Grinberg, é preciso que as empresas deixem clara sua política com relação ao tema. “A empresa deve explicar ao candidato, já na hora da contratação, que, de acordo com as normas internas, esse tipo de relação não é permitida, assim, é possível evitar transtornos futuros para ambas as partes”, diz.
Comportamento
Independentemente da proibição ou das empresas, os profissionais que têm um relacionamento com o colega de trabalho devem manter a discrição, para evitar problemas na carreira, de acordo com a consultora de etiqueta corporativa, Renata Melo. “No começo, é melhor manter o sigilo”, afirma. Esse comportamento é indicado mesmo quando a empresa não proíbe o namoro. “É melhor esperar para ver se o relacionamento ficará mais sério”, afirma.
Nesse caso, o ideal é abrir o jogo para a liderança ou para o departamento de Recursos Humanos, porque é possível um remanejamento de área, no caso de o casal atuar no mesmo departamento, ou mesmo um remanejamento de unidades da empresa.
Agora nos casos em que há proibição, a discrição deve se manter ao máximo. “É bom separar o que é trabalho e o que é namoro”, aconselha Renata. “O melhor é não ficar falando da intimidade dentro da empresa”.
Ela ainda afirma que essa discrição deve se estender mesmo em momentos como o horário do almoço. “Não é porque vocês estão juntos que é preciso ficar junto o tempo todo. Então, almoce com outras pessoas, converse com outras pessoas da empresa”, aconselha.
Se o casal trabalhar no mesmo departamento, evite utilizar os equipamentos da empresa para trocar mensagens apaixonadas, não troque olhares ou bilhetinhos e esqueça o apelido carinhoso no horário comercial. Não pega bem e só gera fofoca maldosas. “Lembre-se de que sempre tem alguém monitorando, ainda que de longe”.
FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/receio-de-ter-resultados-ruins-faz-empresas-proibirem-namoro-entre-funcionarios/45403/
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