Com a velocidade que a tecnologia trouxe ao mundo corporativo, muitos executivos se esquecem de manter o desenvolvimento profissional e pessoal, afirma articulista
Por Caio Infante, www.administradores.com.br
No mundo corporativo 2.0, os executivos começaram a pensar em uma segunda carreira. Essa prática pode ser importante por diversos motivos que vão desde a satisfação de ampliar horizontes como forma de crescimento pessoal até possíveis insatisfações com a área na qual se está trabalhando e a aposentadoria que um dia virá.
Com a velocidade que a tecnologia trouxe ao mundo corporativo, muitos executivos se esquecem de manter o desenvolvimento profissional e pessoal. Focados ao extremo nas atividades que desenvolvem nas corporações onde atuam, com smartphones que não permitem que se desliguem de suas atividades profissionais nem durante a noite, essas pessoas acabam por deixar a vida pessoal e até mesmo o desenvolvimento de suas carreiras em um sentido mais amplo, limitando-se a resolver os problemas do dia a dia, sem uma visão de médio e longo prazo em si próprio.
Ter uma segunda opção e desenvolvê-la com calma é a melhor forma de se lidar com o lado profissional já que não existe a necessidade de adquirir o conhecimento de forma rápida, o executivo pode participar de cursos sobre o assunto de interesse paralelamente às atividades e estudos relacionados à sua área de atuação. Esse desenvolvimento auxilia em bastante uma potencial mudança de função caso o profissional passe por uma transição de carreira, seja por necessidade ou pela substituição natural das empresas.
Por exemplo, Kátia trabalha em controladoria e adora dançar, fez vários cursos nesta área como forma de conhecer mais os estilos disponíveis, profissionalização e relaxamento. Foi demitida e resolveu buscar oportunidades nas duas áreas. Desta forma ela pode avaliar as melhores oportunidades e escolher a que ia de encontro com suas expectativas.
No exemplo acima citamos um hobby para ilustrar, mas ele pode ser abordado de diferentes modos. Pode ser um administrador que se interessa por economia, após desenvolver essa área do conhecimento resolve largar a administração e dedicar-se a esse novo campo.
Várias são as opções disponíveis e as combinações possíveis tudo depende das preferências de cada indivíduo. O importante é se preparar. Um executivo que resolve dar essa guinada profissional sem preparo pode dar um "tiro no pé", pois deixará uma posição confortável na área em que atua e terá dificuldades imensas de ingressar no novo ramo sem qualquer experiência.
Para auxiliar no desenvolvimento da segunda carreira é importante seguir alguns passos como participar de cursos, palestras e workshops sobre a área escolhida, aproveitar para fazer network com profissionais da área. Antes de concretizar qualquer alteração o executivo também deve fazer o planejamento financeiro da mudança reduzindo gastos e mantendo uma reserva financeira para conseguir minimizar contratempos desta ordem.
Caio Infante - é formado em Comunicação Social pela ESPM e com Mestrado em Gestão Internacional pela UTS – Sydney e trabalha como Diretor de Novos Negócios e Marketing da Fellipelli
FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/ter-uma-segunda-carreira-pode-valer-a-pena/44737/
Por Caio Infante, www.administradores.com.br
No mundo corporativo 2.0, os executivos começaram a pensar em uma segunda carreira. Essa prática pode ser importante por diversos motivos que vão desde a satisfação de ampliar horizontes como forma de crescimento pessoal até possíveis insatisfações com a área na qual se está trabalhando e a aposentadoria que um dia virá.
Com a velocidade que a tecnologia trouxe ao mundo corporativo, muitos executivos se esquecem de manter o desenvolvimento profissional e pessoal. Focados ao extremo nas atividades que desenvolvem nas corporações onde atuam, com smartphones que não permitem que se desliguem de suas atividades profissionais nem durante a noite, essas pessoas acabam por deixar a vida pessoal e até mesmo o desenvolvimento de suas carreiras em um sentido mais amplo, limitando-se a resolver os problemas do dia a dia, sem uma visão de médio e longo prazo em si próprio.
Ter uma segunda opção e desenvolvê-la com calma é a melhor forma de se lidar com o lado profissional já que não existe a necessidade de adquirir o conhecimento de forma rápida, o executivo pode participar de cursos sobre o assunto de interesse paralelamente às atividades e estudos relacionados à sua área de atuação. Esse desenvolvimento auxilia em bastante uma potencial mudança de função caso o profissional passe por uma transição de carreira, seja por necessidade ou pela substituição natural das empresas.
Por exemplo, Kátia trabalha em controladoria e adora dançar, fez vários cursos nesta área como forma de conhecer mais os estilos disponíveis, profissionalização e relaxamento. Foi demitida e resolveu buscar oportunidades nas duas áreas. Desta forma ela pode avaliar as melhores oportunidades e escolher a que ia de encontro com suas expectativas.
No exemplo acima citamos um hobby para ilustrar, mas ele pode ser abordado de diferentes modos. Pode ser um administrador que se interessa por economia, após desenvolver essa área do conhecimento resolve largar a administração e dedicar-se a esse novo campo.
Várias são as opções disponíveis e as combinações possíveis tudo depende das preferências de cada indivíduo. O importante é se preparar. Um executivo que resolve dar essa guinada profissional sem preparo pode dar um "tiro no pé", pois deixará uma posição confortável na área em que atua e terá dificuldades imensas de ingressar no novo ramo sem qualquer experiência.
Para auxiliar no desenvolvimento da segunda carreira é importante seguir alguns passos como participar de cursos, palestras e workshops sobre a área escolhida, aproveitar para fazer network com profissionais da área. Antes de concretizar qualquer alteração o executivo também deve fazer o planejamento financeiro da mudança reduzindo gastos e mantendo uma reserva financeira para conseguir minimizar contratempos desta ordem.
Caio Infante - é formado em Comunicação Social pela ESPM e com Mestrado em Gestão Internacional pela UTS – Sydney e trabalha como Diretor de Novos Negócios e Marketing da Fellipelli
FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/ter-uma-segunda-carreira-pode-valer-a-pena/44737/
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