Nos últimos anos, para se ajustarem às novas demandas de mercado, as empresas têm feito reestruturações, provocando impacto direto nas relações com seus principais colaboradores, que vêem seu tempo de permanência nas posições e na própria empresa encurtados e são, com freqüência, substituídos por profissionais mais jovens, menos experientes, porém mais atualizados e familiarizados com o mundo global.
Para compreender o impacto nas relações, foram entrevistados 250 diretores e gerentes. Dos 51% que já tiveram chefes mais jovens, 63,9% enfrentaram algum tipo de dificuldade de relacionamento com a chefia. A imaturidade (60%) e a inexperiência (55,6%) foram os fatores citados como responsáveis por isso. A imaturidade é vista como geradora de comportamentos arrogantes, autoritários, inseguros, impulsivos, ansiosos, extremamente competitivos e insensíveis. Já a inexperiência se traduz pela falta de conhecimento da realidade organizacional, do relacionamento político e de percepção dos jogos de poder, evidenciando ingenuidade e muita teoria.
Ao serem dirigidos por executivos mais jovens, 35,7% dos entrevistados revelaram experimentar indignação, ciúmes, inveja, rivalidade e frustração. Frases como: “Por que não estou no lugar dele?” “Ele poderia ser meu filho.” “O tempo passou e eu também”, revelam o conteúdo emocional que permeia este tipo de relação.
Sobre o chefe desejável, 61,9% afirmaram preferir chefe mais velho, 33,8% mostraram-se indiferentes à questão idade e somente 4,3% disseram preferir chefe mais novo. Entre as razões para a escolha do chefe mais velho: experiência, maturidade, flexibilidade, compreensão da realidade organizacional, segurança ao trato conflitos e empatia com colaboradores. Para quem considerou o fator idade indiferente, características como competência, vontade de contribuir, reconhecimento do outro, capacidade de liderança, comprometimento e postura adequada são mais relevantes e determinantes. Note que estas características são mais comuns em profissionais maduros do que em iniciantes.
Dos entrevistados, 85% já foram chefes de colaboradores mais velhos, destes 69% mencionaram dificuldades de relacionamento. Os principais fatores considerados responsáveis por isso são: resistência dos mais velhos a abandonarem antigos hábitos, falta de alinhamento com novas estratégias, falta de atualização, de interesse e de vigor para atuar no mundo globalizado, além dos referidos sentimentos de ciúmes, inveja, rivalidade e frustração.
O perfil do chefe ideal está associado à maturidade, sensibilidade, ao equilíbrio, ao cuidado no relacionamento, à boa orientação, visão política e estratégica, experiência e atualização. Entretanto o mercado hoje busca gestores multifuncionais, rápidos, agressivos, visionários, habituados a alta tecnologia e a relações matriciais, em que os vínculos tendem a ser superficiais e rápidos, exigindo mais foco nos processos e resultados do que nas relações, características encontradas com mais freqüência em profissionais em início de carreira.
A relação chefe/subordinado na percepção dos entrevistados parece reproduzir o modelo mestre/aprendiz, fortemente ligado à questão etária, pois envolve uma relação assimétrica na qual o detentor de conhecimento e experiência orienta e prepara o mais jovem e inexperiente. Assim, sentir que algo está errado quando a relação de idades está invertida é inevitável, pois evidencia o fato de que ou o subordinado não apresentou potencial para evoluir ou ao chefe foi dada a responsabilidade prematuramente. Nos casos em que esta inversão da ordem natural é inevitável, é preciso preparar o jovem para chefiar e comandar o mais velho e este para aceitar a direção de alguém menos experiente e maduro.
Aumentam a necessidade de estudar melhor as relações de chefia e observar como elas podem ser mais construtivas e produtivas se considerados os fatores emocionais nelas contidos e que determinam sua qualidade e estabilidade.
Para compreender o impacto nas relações, foram entrevistados 250 diretores e gerentes. Dos 51% que já tiveram chefes mais jovens, 63,9% enfrentaram algum tipo de dificuldade de relacionamento com a chefia. A imaturidade (60%) e a inexperiência (55,6%) foram os fatores citados como responsáveis por isso. A imaturidade é vista como geradora de comportamentos arrogantes, autoritários, inseguros, impulsivos, ansiosos, extremamente competitivos e insensíveis. Já a inexperiência se traduz pela falta de conhecimento da realidade organizacional, do relacionamento político e de percepção dos jogos de poder, evidenciando ingenuidade e muita teoria.
Ao serem dirigidos por executivos mais jovens, 35,7% dos entrevistados revelaram experimentar indignação, ciúmes, inveja, rivalidade e frustração. Frases como: “Por que não estou no lugar dele?” “Ele poderia ser meu filho.” “O tempo passou e eu também”, revelam o conteúdo emocional que permeia este tipo de relação.
Sobre o chefe desejável, 61,9% afirmaram preferir chefe mais velho, 33,8% mostraram-se indiferentes à questão idade e somente 4,3% disseram preferir chefe mais novo. Entre as razões para a escolha do chefe mais velho: experiência, maturidade, flexibilidade, compreensão da realidade organizacional, segurança ao trato conflitos e empatia com colaboradores. Para quem considerou o fator idade indiferente, características como competência, vontade de contribuir, reconhecimento do outro, capacidade de liderança, comprometimento e postura adequada são mais relevantes e determinantes. Note que estas características são mais comuns em profissionais maduros do que em iniciantes.
Dos entrevistados, 85% já foram chefes de colaboradores mais velhos, destes 69% mencionaram dificuldades de relacionamento. Os principais fatores considerados responsáveis por isso são: resistência dos mais velhos a abandonarem antigos hábitos, falta de alinhamento com novas estratégias, falta de atualização, de interesse e de vigor para atuar no mundo globalizado, além dos referidos sentimentos de ciúmes, inveja, rivalidade e frustração.
O perfil do chefe ideal está associado à maturidade, sensibilidade, ao equilíbrio, ao cuidado no relacionamento, à boa orientação, visão política e estratégica, experiência e atualização. Entretanto o mercado hoje busca gestores multifuncionais, rápidos, agressivos, visionários, habituados a alta tecnologia e a relações matriciais, em que os vínculos tendem a ser superficiais e rápidos, exigindo mais foco nos processos e resultados do que nas relações, características encontradas com mais freqüência em profissionais em início de carreira.
A relação chefe/subordinado na percepção dos entrevistados parece reproduzir o modelo mestre/aprendiz, fortemente ligado à questão etária, pois envolve uma relação assimétrica na qual o detentor de conhecimento e experiência orienta e prepara o mais jovem e inexperiente. Assim, sentir que algo está errado quando a relação de idades está invertida é inevitável, pois evidencia o fato de que ou o subordinado não apresentou potencial para evoluir ou ao chefe foi dada a responsabilidade prematuramente. Nos casos em que esta inversão da ordem natural é inevitável, é preciso preparar o jovem para chefiar e comandar o mais velho e este para aceitar a direção de alguém menos experiente e maduro.
Aumentam a necessidade de estudar melhor as relações de chefia e observar como elas podem ser mais construtivas e produtivas se considerados os fatores emocionais nelas contidos e que determinam sua qualidade e estabilidade.
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