No post “Sucesso, dependência, inércia e desastre“,
destaquei que o sucesso momentâneo é o maior responsável pela inércia e
arrogância do líder. Mas, sobretudo, esse comportamento é uma
manifestação da índole humana.
Baruch Spinoza (1632-1677),o filosofo que desvendou a essência da alma
humana, afirmou que “a perfeição do homem, sua maior alegria, consiste
no desenvolvimento do seu potencial natural”. Ele indicava a importância
de usar o intelecto em benefício da própria utilidade humana e no
estabelecimento de relações com os homens, porque nada é mais útil ao
homem do que o próprio homem.
Acomodar-se significa, em última instância, abandonar o que de mais precioso tem o homem: sua capacidade de indagar.
O sucesso nasce a partir de ideias gerais, de experiências vagas e, por
vezes, confusas e fragmentárias. O sucesso estrutura-se nos pilares da
sagacidade e da persistência, que acabam por se constituir em coisas e
fatos singulares, importantes e, em última instância, em leis
universais.
Descartar a busca do conhecimento leva ao desastre. O
desastre da perda da dúvida e do questionamento em troca da certeza
absoluta. O medo substitui a audácia e a inovação. Caso os resultados
extraordinários dos bons tempos declinem, não serão observados como o
abandono da dinâmica do conhecimento em prol da inércia, mas sim pela
falha profissional.
Cabe a você proteger seu futuro e, por dever de ética, se opor a isso.
As formas são as mais variadas e devem considera a cultura
organizacional. Só não afronte sua liderança, isso é suicídio
profissional. Fique atento às zonas de conforto, mas não se jogue numa
batalha solitária e suicida.
Por: Carlos Faccina
Fonte: Época Negócios
Á TODOS UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO DE MUITAS REALIZAÇÕES!
EQUIPE SRH
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