Conheça os segredos da excelência da gestão feminina, que faz com que as mulheres tenham grandes realizações na carreira e na vida Pessoal.
De acordo com pesquisa do IBGE, realizada em 2009 em Porto Alegre, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, 61,2% das mulheres economicamente ativas tinham 11 anos ou mais de estudo perante aos homens, cujo percentual era de 53,2%. A pesquisa apontou ainda que a parcela de mulheres empregadas com carteira assinada, com escolaridade de nível superior completo, era de 19,6% e os homens de 14,2%. Outro estudo realizado pelo mesmo instituto mostrou que do ano 2000 à 2010, o número de mulheres responsáveis pelos domicílios brasileiros aumentou de 18,1% para 24,9%.
Novos perfis
Hoje, encontramos mulheres desempenhando excelentes funções em grandes organizações no mundo dos negócios, no mercado financeiro ou à frente da sua própria empresa, sem deixar seu lado feminino de lado. Simultaneamente, essas mesmas conseguem driblar os desafios do dia a dia e, em paralelo às suas atividades profissionais, conseguem cuidar de si, da família e tempo para se manter em constante desenvolvimento.
Hoje, encontramos mulheres desempenhando excelentes funções em grandes organizações no mundo dos negócios, no mercado financeiro ou à frente da sua própria empresa, sem deixar seu lado feminino de lado. Simultaneamente, essas mesmas conseguem driblar os desafios do dia a dia e, em paralelo às suas atividades profissionais, conseguem cuidar de si, da família e tempo para se manter em constante desenvolvimento.
Diminui o número de mulheres em cargos diretivos no Brasil
Por Carla Virmond
O cenário corporativo mostra uma diminuição da participação feminina em cargos diretivos por diversos motivos, inclusive a falta de estrutura para a família. Na América Latina, a média de mulheres ocupantes de cargos diretivos chega a 28%. No Brasil, um estudo realizado pela Grant Thornton International Business Report revela que, em 2007, o país ocupava a segunda posição no ranking global, com 42% das mulheres em posição de liderança nas empresas. Já em 2011, o Brasil caiu para a 21ª posição, com uma proporção de 24%. Essa estatística revela que as mulheres estão revendo suas prioridades e assumindo as rédeas de suas carreiras, sem que isso signifique o insucesso delas.
Outro ponto importante é a busca pela qualidade de vida. As pessoas, de um modo geral, têm se voltado para a família para priorizar seus objetivos pessoais e quando falamos de mulheres isso é ainda mais forte. Chega uma fase da vida em que a satisfação pessoal pesa mais que os benefícios e o salário atraente. Essa é a hora de fazer o que quer realmente e dar um sentido para a carreira e a vida. É o caso de Andréa Gauté, de 40 anos, ex-gerente da Região Sul de uma empresa multinacional de gestão de pessoas, que, após dez anos, decidiu fazer uma transição de carreira para dedicar-se à sua filha de um ano e dez meses. "Geralmente a mulher, depois de virar mãe, se sente culpada por trabalhar e passar muito tempo longe do filho. Eu optei por uma relação de trabalho que me permite maior flexibilidade de horários e menor número de viagens", afirma.
Ainda segundo Andréa, "essa transição foi planejada junto à empresa e estruturada de forma que não houvesse prejuízo ao negócio e para atender meu desejo de plenitude como mãe". As mulheres não estão deixando de trabalhar; elas estão mais exigentes no que diz respeito à qualidade de vida, e em busca de alternativas capazes de satisfazer suas prioridades. Aquela que dá conta da casa, dos filhos, e do marido, prova que também consegue ter sucesso no trabalho e se destacar no mercado.
*Carla Virmond Mello - especialista em carreira e diretora da ACTA e da DBM Sul.
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