Profissional muito envolvido pode prejudicar a vida pessoal e perder oportunidades. Contudo, é preciso avaliar as razões desse excesso
Por Camila F. de Mendonça , InfoMoney
Executar bem as funções, atingir as metas e até ultrapassá-las são sinais de envolvimento com a empresa e o trabalho. E isso é positivo. Extrapolar suas funções, ficar horas além do que precisa e esquecer da sua vida pessoal são sinais de que algo está errado. E isso é negativo.
“Vestir a camisa da empresa é uma qualidade e um ponto bem visto pelas empresas. O excesso é que é prejudicial”, ressalta a gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Adriana Cavalcante. “Pode-se identificar quando esse limite é rompido, quando de alguma forma outras atividades do profissional são prejudicadas e quando o profissional extrapola suas atribuições”, ressalta o CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Caminhato.
Para os especialistas, quem “veste a camisa”, confia no seu trabalho e no da empresa, gosta do que faz e executa suas funções com competência. O aumento da produtividade é uma das consequências diretas desse envolvimento positivo. O excesso, dizem, está naquele profissional que não enxerga outros horizontes para além da empresa, esquece o mercado e a vida pessoal. A consequência é a falta de resultados sustentáveis.
Consequências
Dedicar-se ao trabalho e esquecer o resto não é uma postura saudável. Para Adriana, dedicar-se demais à empresa tem uma consequência direta e considerada por ela como a mais importante: o cansaço físico. Para as empresas, o principal ponto na avaliação da especialista é o fato de ela não conseguir desenvolver no profissional habilidades que poderiam contribuir mais para a organização.
Caminhato acredita que o envolvimento em excesso pode até prejudicar as metas da empresa.“Quando ele [profissional] está envolvido mais do que o necessário, ele acaba desfalcando a equipe, porque ele extrapola suas funções”, diz. Em vez de executar suas tarefas, ele passa a executar outras que não compete a ele fazer e esquece aquelas das quais ele deveria de fato cuidar.
Outra consequência direta é uma certa cegueira com relação ao que está fora da empresa. Olhar para o mercado é importante e saudável. Mas profissionais que se envolvem demais, além da conta, esquecem de olhar para fora. “Ele pode deixar passar oportunidades e se ele vislumbra uma carreira dentro de determinada empresa”, ressalta Caminhato.
Os motivos
Mas porque existem profissionais que se envolvem além da conta? A resposta não é tão simples, como explica Adriana. “ Depende muito do projeto de carreira desse profissional”, afirma. “ Não existe uma única razão”, considera. De acordo com ela, muitos profissionais conseguem e gostam dessa rotina.
E as razões que o levam a se envolver com o trabalho de maneira excessiva, muitas vezes, estão além da vida profissional. “Tem muita gente que tem problemas pessoais e decide se focar no trabalho. Isso é comum”, diz. “Também depende muito do projeto de carreira desse profissional. Nem tudo é prejudicial”.
Olhando no espelho
E como saber se o seu envolvimento é prejudicial? Um primeiro sinal é a própria avaliação de desempenho. Se o seu trabalho não estiver satisfazendo seus líderes, ainda que você esteja se esforçando além da conta, é hora de parar e pensar. “Todo profissional precisa fazer uma autoanálise periodicamente, principalmente em relação ao futuro”, comenta Caminhato.
Suas funções estão sendo executadas ou você prefere fazer aquilo que está além delas? “É aí que ele deve ver se ele está extrapolando suas funções”, acredita o CEO. Um ponto importante ressaltado pelo especialista é a diferença entre metas e funções. Não há nada de mais em querer ir além das suas metas.
Ao contrário, o mercado estimula esse comportamento a todo o momento. O erro está naqueles profissionais que acreditam que serão bem vistos, se ultrapassarem as suas funções. “O ideal é manter um padrão para cumprir suas funções”, afirma Adriana.
FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/todo-o-excesso-e-ruim-ate-na-hora-de-vestir-a-camisa-da-empresa/41666/
“Vestir a camisa da empresa é uma qualidade e um ponto bem visto pelas empresas. O excesso é que é prejudicial”, ressalta a gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Adriana Cavalcante. “Pode-se identificar quando esse limite é rompido, quando de alguma forma outras atividades do profissional são prejudicadas e quando o profissional extrapola suas atribuições”, ressalta o CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Caminhato.
Para os especialistas, quem “veste a camisa”, confia no seu trabalho e no da empresa, gosta do que faz e executa suas funções com competência. O aumento da produtividade é uma das consequências diretas desse envolvimento positivo. O excesso, dizem, está naquele profissional que não enxerga outros horizontes para além da empresa, esquece o mercado e a vida pessoal. A consequência é a falta de resultados sustentáveis.
Consequências
Dedicar-se ao trabalho e esquecer o resto não é uma postura saudável. Para Adriana, dedicar-se demais à empresa tem uma consequência direta e considerada por ela como a mais importante: o cansaço físico. Para as empresas, o principal ponto na avaliação da especialista é o fato de ela não conseguir desenvolver no profissional habilidades que poderiam contribuir mais para a organização.
Caminhato acredita que o envolvimento em excesso pode até prejudicar as metas da empresa.“Quando ele [profissional] está envolvido mais do que o necessário, ele acaba desfalcando a equipe, porque ele extrapola suas funções”, diz. Em vez de executar suas tarefas, ele passa a executar outras que não compete a ele fazer e esquece aquelas das quais ele deveria de fato cuidar.
Outra consequência direta é uma certa cegueira com relação ao que está fora da empresa. Olhar para o mercado é importante e saudável. Mas profissionais que se envolvem demais, além da conta, esquecem de olhar para fora. “Ele pode deixar passar oportunidades e se ele vislumbra uma carreira dentro de determinada empresa”, ressalta Caminhato.
Os motivos
Mas porque existem profissionais que se envolvem além da conta? A resposta não é tão simples, como explica Adriana. “ Depende muito do projeto de carreira desse profissional”, afirma. “ Não existe uma única razão”, considera. De acordo com ela, muitos profissionais conseguem e gostam dessa rotina.
E as razões que o levam a se envolver com o trabalho de maneira excessiva, muitas vezes, estão além da vida profissional. “Tem muita gente que tem problemas pessoais e decide se focar no trabalho. Isso é comum”, diz. “Também depende muito do projeto de carreira desse profissional. Nem tudo é prejudicial”.
Olhando no espelho
E como saber se o seu envolvimento é prejudicial? Um primeiro sinal é a própria avaliação de desempenho. Se o seu trabalho não estiver satisfazendo seus líderes, ainda que você esteja se esforçando além da conta, é hora de parar e pensar. “Todo profissional precisa fazer uma autoanálise periodicamente, principalmente em relação ao futuro”, comenta Caminhato.
Suas funções estão sendo executadas ou você prefere fazer aquilo que está além delas? “É aí que ele deve ver se ele está extrapolando suas funções”, acredita o CEO. Um ponto importante ressaltado pelo especialista é a diferença entre metas e funções. Não há nada de mais em querer ir além das suas metas.
Ao contrário, o mercado estimula esse comportamento a todo o momento. O erro está naqueles profissionais que acreditam que serão bem vistos, se ultrapassarem as suas funções. “O ideal é manter um padrão para cumprir suas funções”, afirma Adriana.
FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/todo-o-excesso-e-ruim-ate-na-hora-de-vestir-a-camisa-da-empresa/41666/
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