ATENÇÃO !!!
Sr. Cliente,
Todos os dias obtenho a informação do RH de que é política só recrutar pessoas que falam Inglês, por se tratar de uma habilidade obrigatória e não mais um diferencial. Concordo. No entanto, vale verificar o grau de sucesso que as empresas estão tendo na contratação desses executivos com a habilidade desejada na área específica e, além disso, falando inglês ou outra língua fluentemente.
Não há mão de obra especializada sobrando no mercado. Aí nasce o primeiro dilema do mundo corporativo. Se não se acha o profissional bilíngue, o jeito é contratá-lo levando-se em consideração a necessidade premente que o cargo exige e investir no aprendizado do idioma-alvo. Nasce o segundo dilema. O que fazer se a política é de livre escolha, e o executivo é quem decide a escola, a carga horária e o local das aulas? Será que ele vai saber fazer essa opção? Deve-se deixá-lo tomar a decisão? Vai atingir o resultado?
A resposta é não. Praticamente nenhum funcionário que precise se aprimorar numa língua sabe escolher a melhor maneira de treiná-la e aprendê-la. O profissional normalmente opta por um curso levando em consideração a conveniência pessoal em termos de preço, já que lhe cabe ao menos uma parte do valor das aulas. Além disso, vai dar prioridade aos compromissos. Ele nunca “tem tempo”.
Já é hora, portanto, de o RH entender que o processo de aprendizagem de línguas requer alguns cuidados.
O terceiro dilema é a contratação ou não de uma consultoria para explicar ao RH como se deve fazer para que uma empresa invista nesse tipo de treinamento e obtenha o resultado desses valores em termos práticos. Em muitos casos, o RH ainda gerencia a prática de idiomas como se fosse um benefício e não um investimento estratégico.
Uma consultoria trará respostas importantes: quantas horas é preciso para se tornar um funcionário fluente? Quais modalidades devem ser disponibilizadas? Qual a frequência ideal? Quais escolas devem ser aprovadas para participar do processo? E, finalmente, como se medir o resultado? Há como mensurar e acompanhar esse investimento?
Há solução para os dilemas apontados e mais alguns, desde que o RH esteja convencido que não tem a obrigação de entender sozinho o que fazer e muito menos transferir a responsabilidade da escolha e da decisão para o aluno, evitando assim eventuais criticas à política de idiomas. É preciso coragem para impor as regras do treinamento e ter paciência para colher os resultados.
Lúcio Sardinha é diretor executivo e consultor da UP Language Consultants.
FONTE: http://www.canalrh.com.br/revista/revista_artigo.asp?o={A04626D3-ECE3-4B61-B26F-DC60FA8E3D49}
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